quinta-feira, 18 de julho de 2013

AMUB nega prejuizos financeiros à taxistas de Belém em nova padronização!

O Superintendente (em exercício) e Diretor de Transportes da AMUB (Autarquia de Mobilidade Urbana de Belém) Gilberto Barbosa, concedeu entrevista exclusiva nesta quinta-feira (18/07), ao programa Comando Geral nos estúdios da Metropolitana FM - 94,3MHz. 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Há tempos, nem "o povo" têm ao certo a medida da maldade... (Imprensa e a Realidade do Povo)

O que é um profissional de imprensa "ao ver" do cidadão comum, aquele que sendo ou não partícipe do contexto de construção e desenvolvimento social, no mínimo ouve, vê ou se propõe a ler uma informação veiculada em algum meio de comunicação de massa?

Confesso que até hoje afirmo, reafirmo e enfatizo um ponto de vista, que sempre fez parte de minha vida em meu dia-a-dia, enquanto profissional de imprensa e acima da tudo, cidadão.

O de que cada um por menor participação de tenha no processo de "engrenagem" de uma sociedade, em momento algum deixa de ser responsável pela mesma.

Com isso, questiona-se, o que tem sido exposto no jornalismo brasileiro "TV/Rádio/Jornal"? Tem sido "o ver" do cidadão comum ou o "ver próprio"? Seria "o ver" de terceiros? No ultimo questionamento, sei que em grande parte a resposta é sim!

Todavia, estamos vivendo um momento raro e talvez único em nossa sociedade, onde "cidadãos comuns" resolveram se unir para expor em forma de manifestações nas ruas, o quanto estão insatisfeitos com a realidade que os mesmos vivem, seja na dificuldade para ter ótimos momentos de entretenimento em família e/ou amigos, assim como principalmente na maioria dos casos não terem sequer a chance de uma alimentação satisfatória para a família, direito a educação, segurança, saúde, transporte. Mesmo este mesmo cidadão sendo um "pagante de impostos absurdos". Enfim, qualidade de vida que tem sido praticamente nula!

E a imprensa, onde entra em todo esse contexto?

Exatamente no que "se quer ou não quer" expor? Ou no que "deveria" ser exposto sem amarras, preocupações ou interesses próprios?

Fazendo uma analogia do trecho de uma música do Legião Urbana chamada "Há Tempos", digo, cá entre nós, "Há tempos, que O Povo não tem ao certo a medida da maldade..."!

Assim, por mais que seja necessário "cortar na própria carne", por ser do meio (de imprensa), afirmo que grande parte da culpa está na manipulação que grande parte da mídia proporciona em todo o Brasil sobre fatos importantes, que na maioria das vezes não surgem com editoriais e/ou seus comentaristas prontos para se posicionarem ao lado da maioria, mas sim sempre envoltos aos seus próprios interesses obscuros em forma de manipulação de massa.

Entendo que é sempre necessário não apenas "ter a capacidade de ver", mas a de "sentir e até mesmo, se possível vivenciar a realidade" de quem vê e obrigatoriamente não tem outra escolha, se não a de conviver com o assombroso mal das "carências" de quem precisa do poder público! Notem que não apenas existe esta necessidade, mas a de o cidadão acordar para o que é real ou manipulação. Pois os muitos que manipulam hoje em dia, nem sequer sabem o que é realmente ser partícipe de uma realidade de necessidades. E sendo assim, nem sempre a mídia mostra ou faz você "ver" o que deveria ser exposto, por pura falta de sensibilidade ou simplesmente por estar enraizada com a "cultura de manipulação em favor próprio".

E quem é o culpado de tudo isso? Certamente, quem está no contrapeso dessa responsabilidade. O político corrupto, aquele em contramão dos que querem e/ou fazem algo de bom por quem é responsável pela máquina pública, o cidadão! Daí surge os grandes males sociais, que destaca a principal (a meu ver) de todas as carências, a falta de investimentos em "educação" junto ao pai/mãe ausente dos estudos dos filhos. Pois entendo que, conhecimento é poder, algo que se fosse real na vida da maioria dos cidadãos desse país, dificilmente o povo se permitiria ser manipulado pela mídia, assim como enganado pelo político corrupto.

Sendo assim ou não, finalizo dizendo, "o ver" do cidadão comum sempre foi o mais importante. Entretanto, por mais embasado que esteja a sua visão, o mesmo precisa no mínimo se dispor para levar as mãos aos olhos para tentar desembaçar sua vista.

(Mettran Senna)



(Foto: Jorge Nascimento)

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