sexta-feira, 4 de junho de 2010

Alcoolismo no Pará!

Alcoolismo atinge 10% da população paraense


Atualmente, em todo o Estado do Pará, existem cerca de cinco mil pessoas que tentam se livrar do vício do álcool. Mas o número de pessoas que ainda não procuraram nenhum tipo de ajuda para deixar o alcoolismo de lado é bem maior. Dados dos Alcoólicos Anônimos (A.A.) do Pará revelam que 10% da população paraense são alcoólatras. “A maior dificuldade é reconhecer a doença. Muita gente tem a ilusão de que pode conseguir parar de beber na hora que quiser”, explica E.W, um dos integrantes do AA. Ele afirma que o alcoolismo não tem cura, porém, o tratamento feito no A.A ajuda na recuperação da pessoa.

No programa de recuperação do A.A. existem Doze Passos (ver quadro) que devem ser seguidos pelos membros. Durante o tratamento, os dependentes ajudam-se mutuamente compartilhando entre si uma gama de experiências semelhantes em sofrimento e recuperação. “É sempre um ajudando o outro”. No Pará, existem dois centros do A.A., um em Belém e outro em Santarém. Para iniciar o tratamento nesses locais, não é preciso dinheiro, pois o trabalho é voluntario, o único requerimento pra participar do grupo é ter o desejo de parar de beber.E foi justamente por ter essa vontade, que o hoteleiro J.T., 61 anos, conseguiu largar o vício. Ele foi alcoólatra dos 13 aos 39 anos. Aos 40, decidiu que queria parar de beber e iniciou um tratamento com um psiquiatra, vivia à base de medicamentos fortes e mesmo assim, sempre que via uma bebida alcoólica, não resistia e bebia. “Eu já estava ficando louco.

O alcoolismo é uma loucura”. O tormento de J.T. só acabou quando sua esposa ligou para o A.A. e pediu ajuda. “Dois integrantes do A.A. foram até a minha casa numa segunda-feira de carnaval e me ofereceram uma vida nova. Eles me salvaram”, relembra o homem. COMO AJUDAR?Para as pessoas que têm algum parente, ou amigo, que precisa ser ajudado, é só entrar em contato com o A.A. “O alcoólatra não precisa ir até a sede, nós vamos buscá-lo onde ele estiver, porque queremos ajudá-lo”, diz E.W. Ele garante que a identidade de todos que procurarem a associação será mantida em total sigilo. “O princípio do anonimato é um aspecto fundamental no modelo terapêutico do A.A.”, explica.ANIVERSÁRIONeste domingo, 6 de junho, o A.A. completa 39 anos de existência no Pará.

programação de aniversário acontecerá na Estação Gasômetro, com palestras de médicos, psiquiatras e pessoas que fazem parte da associação. O evento começa às 19h, com entrada franca.AA: ONDE ENCONTRAR?Na avenida José Bonifácio, esquina da avenida Magalhães Barata, em frente ao Mercado de São Brás, n° 560. Telefones para contato: 3249-1666/3249-6666/3229-0881.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Dados do Cancer!

Câncer matará 13,2 milhões por ano até 2030

Até 2030, o câncer deve matar mais de 13,2 milhões de pessoas por ano, quase o dobro do número de vítimas da doença em 2008, disse a Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (AIPC, um órgão da ONU) nesta terça-feira.

Também em 2030, a previsão é de que quase 21,4 milhões de novos casos sejam diagnosticados por ano. Ao lançar um novo atlas da incidência global do câncer em 2008, último ano com dados disponíveis, a agência disse que o ônus do tratamento está cada vez mais passando dos países ricos para os pobres.

"O câncer não é raro em lugar nenhum do mundo, nem confinado a países de altos recursos", disse a AIPC em nota. Naquele ano, os tipos mais comuns de câncer foram de pulmão (1,61 milhão de casos), mama (1,38 milhão) e colorretal (1,23 milhão). Os mais letais foram os de pulmão (1,38 milhão de mortes), estômago (740 mil) e fígado (690 mil).



terça-feira, 1 de junho de 2010

Educação no Pará!

Professores encerram a greve após assembleia!

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) encerrou hoje, a greve dos professores da rede estadual de ensino. A greve já durava 25 dias e afetou cerca de 600 mil alunos em todo o Estado. A decisão de encerrar a greve aconteceu após mais uma assembleia da categoria na tarde de hoje (1), no Conjunto Arquitetônico de Nazaré (CAN).

Segundo Conceição Holanda, presidente do Sintepp, a greve foi suspensa, mas os professores voltarão a paralisar nos dias 9, 15 e 15 se o plano assinado por eles não foi colocado em votação na Alepa, conforme foi acordado na reunião que aconteceu na manhã de hoje.

"Não suspendemos a greve porque o governo nos pressionou ou porque a Procuradoria Geral do Estado declarou abusividade da greve, mas sim para permitir que o plano tramite na Alepa", afirmou Conceição.

O calendário de reposição começa a ser discutido amanhã (2). O secretário da Seduc se reunirá com gestores de unidade da Seduc na escola e unidades regionais de ensino, para discutir o plano, e o resultado será divulgado em uma coletiva de imprensa.

A assembleia aconteceu após outra rodada de negociações na manhã de hoje, na Assembleia Legislativa do Estado (Alepa), entre deputados, Sintepp e Secretaria de Estado de Educação (Seduc), na qual os grevistas assinaram o acordo e aceitaram a proposta do estado. Segundo o Sintepp, provavelmente a paralisação será encerrada na assembleia de hoje e as aulas serão reiniciadas amanhã (2).

PEC 300!


PEC 300 pode ser votada hoje
Líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) avalia que a PEC 300 pode entrar em votação nesta terça-feira. Contudo, para tanto, é necessário que policiais e bombeiros concordem em retirar o valor do reajuste da proposta de emenda constitucional, e aguardem que um projeto de lei trate do assunto após a promulgação da PEC. A proposta conta com o apoio formal de 321 deputados.

“É preciso discutir com o futuro presidente da República e com os futuros governadores... Se não, eles entram na Justiça e não vai valer nada”, afirma o petista.

Hoje, Vaccarezza terá uma reunião com parlamentares e representantes das categorias diretamente interessadas na PEC 300. Ele trará a posição oficial do governo sobre o assunto. A expectativa é de que, além de deixar para lei complementar o reajuste, o governo vai propor que o fundo para financiar as novas remunerações também fique de fora da PEC.

Na semana passada, representantes de policiais se reuniram com Vaccarezza e aceitaram retirar da PEC o reajuste salarial. Contudo, como a matéria não foi votada na noite da quarta-feira (26), as negociações retornaram à estaca zero.

O deputado Wladimir Costa (PMDB - PA) em entrevista concedida à Metropolitana FM - 94,3MHz afirmou que continuará reivindicando a equiparação de salarios dos policiais do estado do Pará e de todo o brasil com os que atuam no distrito federal. Ainda segundo o deputado, seria a melhor maneira de se fazer justiça à uma categoria que diariamente tem os seus profissionais colocando suas vidas em risco em defesa e manutenção da segurança pública.


Para o deputado Capitão Assumção (PSB-ES), notório defensor da PEC, a posição do governo no episódio é “entristecedora”. “A intenção do governo é não votar nada que fale em piso”, destacou. Disposto a dar o braço a torcer, o parlamentar capixaba aposta que a PEC não será votada. “O objetivo é sufocar a PEC. Deixá-la morrer na Câmara Federal.”

Contudo, Assumção afirma que um mandato de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) é uma das possibilidades de forçar a Casa a apreciar a matéria. “Isso está sendo estudado”, explica.

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